(ENEM PPL - 2019)
TEXTO I
A introdução de transgênicos na natureza expõe nossa biodiversidade a sérios riscos, como a perda ou alteração do patrimônio genético de nossas plantas e sementes e o aumento dramático no uso de agrotóxicos. Além disso, ela torna a agricultura e os agricultores reféns de poucas empresas que detêm a tecnologia e põe em risco a saúde de agricultores e consumidores. O Greenpeace defende um modelo de agricultura baseado na biodiversidade agrícola e que não se utilize de produtos tóxicos, por entender que só assim teremos agricultura para sempre.
Disponível em: www.greenpeace.org. Acesso em: 20 maio 2013.
TEXTO II
Os alimentos geneticamente modificados disponíveis no mercado internacional não representam um risco à saúde maior do que o apresentado por alimentos obtidos através de técnicas tradicionais de cruzamento agrícola.
Essa é a posição de entidades como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização das Nações Unidas para Alimentação e para Agricultura (FAO), o Comissariado Europeu para Pesquisa, Inovação e Ciência e várias das principais academias de ciência do mundo.
A OMS diz que até hoje não foi encontrado nenhum caso de efeito sobre a saúde, resultante do consumo de alimento geneticamente modificado (GM) “entre a população dos países em que eles foram aprovados”.
Disponível em: www.bbc.co.uk. Acesso em: 20 maio 2013.
Os textos tratam de uma temática bastante discutida na atualidade. No que se refere às posições defendidas, os dois textos
revelam preocupações quanto ao cultivo de alimentos geneticamente modificados.
destacam os riscos à saúde causados por alimentos geneticamente modificados.
divergem sobre a segurança do consumo de alimentos geneticamente modificados.
alertam para a necessidade de mais estudos sobre sementes modificadas geneticamente.
discordam quanto à validade de pesquisas sobre a produção de alimentos geneticamente modificados.